sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

O FIM DE MAIS UMA POLÊMICA: Batismo por imersão ou aspersão?


O BATISMO DE JESUS NO RIO JORDÃO


João Batista, o último profeta do velho testamento, anunciava a vinda do Messias prometido e exortava a que todos endireitassem suas veredas para que pudessem receber o batismo de arrependimento em preparação a vinda do cordeiro de Deus.
Ao realizar batismos no rio Jordão, reconheceu na pessoa de Jesus o Messias prometido, porém João hesitou em batizá-lo, posto que Ele não tinha pecado para que necessitasse de arrependimento. Entretanto, Jesus insistiu no seu batismo para que se cumprisse toda a justiça, pois João não tinha a revelação completa da nossa redenção em Cristo.

Nesse sentido, entendo que o batismo de Jesus foi uma antecipação ao arrependimento dos nossos pecados que estariam sobre Ele; pois, Ele se fez pecado por nós, morrendo a nossa morte. 

Da mesma forma que Ele, o Senhor Jesus, antecipou-se ao Dia do Juízo, levando na cruz todos os pecados da humanidade decaída em Adão, para que todo aquele que nEle crer não pereça, mas tenha a vida eterna.Em minha opinião, o batismo que João realizou na pessoa de Jesus, não serve como exemplo de batismo nas Igrejas neotestamentárias; nem tampouco sugere que alguma denominação tradicional use o sobrenome de João, como forma de criar uma correlação, total ou parcial, entre o batismo de arrependimento na velha aliança e o  batismo na nova aliança, realizado em o Nome de Jesus. 
        

O MAIS PRÓXIMO QUE PODEMOS CHEGAR AO BATISMO DE ARREPENDIMENTO:

Quando alguém ouve a pregação do Evangelho e entende que é um pecador original que precisa decidir-se pelo novo nascimento, recebendo Jesus como Senhor e Salvador de sua vida e não o faz, é porque a pessoa em questão não quer negar-se a si mesmo para batizar-se na ordem de Jesus: Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo; nem tampouco deseja viver em novidade de vida para receber o batismo com Espírito Santo e posteriormente o batismo com fogo, para pregar a Cristo destemidamente, fazendo uso dos dons espirituais para testemunhar o poder do Evangelho de Cristo. No caso em que a pessoa somente se arrependeu e não decidiu receber o Senhorio de Cristo em sua vida; é possível entender que ocorreu somente o batismo de arrependimento, tal qual o batismo que João realizava na preparação à vinda do Messias, como o cordeiro Santo que tira o pecado do mundo.

Com relação a declaração de Jesus, ao afirmar ser necessário batizar-se para cumprir toda justiça, entendo que Ele estava validando o ministério de João com o Seu próprio batismo; pois Ele (Jesus), encontrava-se no período da Lei do Velho Testamento. Não acredito que o batismo em questão, que segundo Jesus tinha como propósito cumprir toda justiça, fosse um mero ritual ou que servisse de exemplo para Sua Igreja que seria inaugurada (Pentecostes) após Sua morte. Visto que, os cristãos da Igreja Primitiva que foram batizados por João, tiveram que ser novamente batizados no batismo de Jesus.



EIS A QUESTÃO !



Como Jesus poderia arrepender-Se através do batismo de João, se Ele não tinha pecado ?



Com isso, só posso compreender que Ele estava representando naquele batismo de arrependimento, os nossos pecados de forma antecipada, pois no dia da crucificação os referidos pecados estariam sobre Ele na Cruz do Calvário.



E finalmente chego a seguinte conclusão:

Aquele que se arrepende, mas não se decide pelo batismo nas águas: 
Em Nome do Pai , e do Filho e do Espírito Santo, 
o máximo que pode ter ocorrido com essa pessoa é, 
ter participado do batismo de João (arrependimento), o qual nos dias atuais
corresponde ao gesto de levantar de mãos, 
sem contudo comprometer-se com o novo nascimento.


          O  QUE SIGNIFICA  O  BATISMO DE JESUS

Após o convencimento do Espírito Santo: do pecado, da justiça e do juízo pela pregação do Evangelho ao novo convertido, se o mesmo ao ser convencido arrepender-se, ocorreu neste momento o novo nascimento, ou seja, este foi limpo pela água, que é a Palavra de Deus (Boas Novas) no espírito humano.
Sendo assim, houve o batismo do Espírito Santo, pois a Luz do Mundo iluminou o coração daquele que estava morto em seus delitos e pecados e que creu para viver em novidade de vida.
Quanto ao posterior revestimento de poder, através do batismo de fogo, com a evidência de falar em línguas uma única vez, no ato de receber o batismo do próprio Senhor Jesus (fogo), não significa necessariamente a continuidade de exercer o dom de falar em línguas; entretanto, ao recebermos o referido batismo (fogo), devemos buscar os melhores dons, conforme recomendação do Espírito Santo por intermédio do Apóstolo Paulo.
    
    BATISMO POR  IMERSÃO OU ASPERSÃO ?
O fim de uma polêmica

Quanto a questão  do "verdadeiro" batismo, se por imersão ou aspersão, seus defensores não estão de todo errados em suas preferências, pois trata-se de uma simbologia daquilo que já teria ocorrido no coração  do novo convertido; porquanto,  o batismo por imersão ou aspersão, não tem poder em si mesmo para salvação. Contudo, pode-se entender o batismo nas águas, como o
primeiro testemunho público daquele que nasceu de novo e que não se envergonha diante dos homens de ter recebido a Cristo como Senhor e Salvador de sua vida. Entretanto, se o participante deste ritual (batismo), ainda não  experimentou o novo nascimento, ele apenas ingressou como mero religioso em uma igreja local, e isso totalmente desprovido contexto espiritual do que representa pertencer ao Corpo de Cristo. 

Podemos tomar como exemplo a necessidade do novo nascimento na vida de Nicodemos; sabendo-se que ele era  príncipe em Israel e conhecedor de toda Lei, sem contudo ter  nascido de novo, ou seja, a religiosidade não tem poder em si mesmo para produzir salvação da Alma humana. Contudo, é Dádiva do nosso Deus a Graça do Novo Nascimento pela ÁGUA (entendimento do Evangelho de Cristo ) e pelo ESPÍRITO (O Espírito Santo vivendo em nosso espírito humano e nos guiando pelo Caminho da porta estreita, a toda Verdade que conduz a Vida).

Diferentemente de Nicodemos, o ladrão da cruz recebeu o Batismo pelo novo nascimento,  através da Palavra  e do Espírito Santo, reconhecendo Jesus como Senhor e Salvador. Porquanto, batizar-se no Corpo de Cristo não significa somente pertencer a uma congregação, mas ser dirigido pelo Espírito Santo em obediência as Boas Novas do Evangelho de Cristo, carregando a Sua cruz e negando a sua natureza carnal para cumprir os mandamentos mais importantes deixado pelo Senhor Jesus, que é: Amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a si mesmo.
Portanto, quando o Evangelho afirma: 

"Quem crer e for batizado será salvo; quem, porém, não crer será condenado" 
Marcos  16. 16
Refere-se ao novo nascimento e não ao batismo nas águas.


Paz seja com todos!

sábado, 16 de fevereiro de 2013

NOSSA PENA DE MORTE: Cumprida por Jesus na Cruz e abolida para sempre!



Entre muitas heresias defendidas por alguns religiosos evangélicos, a pena de morte é a mais preocupante, pois os que defendem tal aberração são os mesmos que tem os olhos do entendimento afetados pelo deus deste século (diabo), o qual persiste em corromper também os olhos do coração desses incautos religiosos e duros de coração, minando suas mentes com doutrinas caducas e fora de contexto, baseadas na sombra da Lei do Velho Testamento.
Esses mesmos religiosos de corações corrompidos, não entendem nem querem entender o que Jesus disse em 
Mateus 5. 17:


ATENÇÃO
Antes da explicação do versículo acima citado, passo a fazer uma pequena abordagem do contexto referente ao tema na visão do Velho Testamento:
Segundo a Lei e os Profetas, haveria e haverá um julgamento (Juízo Final) para aqueles que não cumprirem os mandamentos da Velha Aliança. Desta forma, todo aquele que deixar de cumprir um único mandamento, mesmo que o menor deles, seria e será condenado pela Lei do Velho Testamento instituída por Deus e proclamada por Moisés.

Não obstante não haver nenhum justo (Profetas - Reis - Sacerdotes), ou seja, nenhum do povo escolhido por Deus (Judeus Israelitas) que  conseguisse cumprir os requesitos da Lei:
Preceitos, Estatutos, Ordenanças e Mandamentos;
 o Senhor Deus providenciou seu único e grande plano de salvação não só para os judeus, 
mas também para toda humanidade que herdou o pecado original de Adão, 
que fatalmente, no Dia do Juízo final,  nos levaria a condenação eterna.  

Sabendo que o Senhor Deus é Justo Juiz e não revoga aquilo que Ele mesmo decretou para punir o pecado original de cada ser humano, foi necessário que Jesus (segundo Adão) viesse em nosso socorro  e recebesse em seu próprio corpo a maldição da Lei que nos estava proposta, antes que chegasse o inevitável e terrível Dia da prestação de contas. 
Sendo assim, foi cumprida em Jesus a nossa Pena de Morte!



PORTANTO O SENHOR JESUS AO PRONUNCIAR:


"Não  penseis  que  vim  revogar  a  lei  ou  os  profetas;  
não  vim  para  revogar,  vim  para cumprir".     
Mateus   5.  17

O Senhor Jesus estava afirmando categoricamente que pagaria o preço da nossa condição de réu, morrendo a nossa morte e cumprindo em Si mesmo o Veredito da Lei.



De maneira nenhuma Ele está dizendo: que deveríamos desprezar ou fazer pouco caso das Boas Novas, e que fôssemos dirigidos (orientados) pelo Velho Testamento, que foi a sombra d'Aquele que deveria vir. Pois a Lei e os Profetas apontavam para o Messias, como a única esperança para a raça humana; já que os mesmos Profetas não tinham Salvação em si mesmos, precisando também de um tão Grande Salvador.



POIS: 

"A  Lei  e  os  Profetas  vigoraram  até  João;  desde  esse  tempo, 
vem  sendo  anunciado o  evangelho  do  reino  de  Deus,  
e  todo  homem  se  esforça  por  entrar  nele".    
Lucas  16.  16 


CONCLUSÃO


Aqueles que se dizem cristãos evangélicos e defendem a pena de morte, baseando-se na sombra da Lei  do velho testamento, ignoram a luz do Evangelho de Cristo, anulando com esta heresia a sua própria redenção. Esquecendo-se até do episódio com a mulher adúltera (anterior ao sacrifício na cruz), no qual o Senhor Jesus revogou a pena de morte por apedrejamento, concedendo jurisprudência para a prática deste ato (assassinato) somente para quem não tivesse pecado. O que foi e continua sendo impossível ao homem pecador, conforme relato a seguir:




"Os escribas e fariseus trouxeram à sua presença uma mulher surpreendida em adultério e, fazendo-a ficar de pé no meio de todos, disseram a Jesus: 
Mestre, esta mulher foi apanhada em flagrante adultério. 
E na lei nos mandou Moisés que tais mulheres sejam apedrejadas;
 tu, pois, que dizes ? Isto diziam eles tentando-o, para terem de que o acusar. 
Mas Jesus, inclinando-se escrevia na terra com o dedo. 
Como insistissem na pergunta, 
Jesus se levantou e lhes disse: 
Aquele que dentre vós estiver sem pecado seja o primeiro que lhe atire pedra. 
E, tornando a inclinar-se, continuou a escrever no chão. 
Mas, ouvindo eles esta resposta e acusados pela própria consciência, 
foram-se retirando um por um, a começar pelos 
mais velhos até aos últimos, ficando só Jesus e a mulher no meio onde estava. 
Erguendo-se Jesus e não vendo a ninguém mais além da mulher,
 perguntou-lhe: Mulher, onde estão aqueles teus acusadores ? 
Ninguém te condenou ? 
Respondeu ela: Ninguém Senhor ! 
Então, lhe disse Jesus: 
Nem eu tampouco te condeno; vai e não peques mais".    
 João  8. 3-11

Sabendo que o Senhor Jesus foi assassinato pelos nossos pecados,
CABE CONCLUIR QUE:
Todo aquele que se acha justiceiro desse tipo de crime (pena de morte), é pior do que o assassino hediondo que mata pecadores, pois o que nega a Jesus Cristo e despreza a seus ensinamentos, será réu de Morte Eterna, pois estará matando novamente o Santo de Deus.


"Lembra-te,  pois,  do  que  tens  recebido  e  ouvido,  guarda-o  e  arrepende-te.  
Porquanto,  se não  vigiares, 
 virei  como  ladrão,  
e  não  conhecerás  de  modo 
 algum  em  que  hora  virei  contra  ti".    
Apocalipse 3.  3


Paz Seja Contigo!



sábado, 9 de fevereiro de 2013

CARNAVAL: A HORA DAS TREVAS!


Ilusão disfarçada de alegria !



Gostaria de contribuir de alguma forma na abordagem do tema: "Evangelismo no Carnaval", o qual considero relevante e ao mesmo tempo de intenções duvidosas  por parte de alguns dirigentes evangélicos. Penso haver certa insensatez  até para os bem intencionados, pois lhes faltariam o bom senso de se colocarem no lugar dos membros de uma igreja evangélica, no sentido de avaliar com mais discernimento os riscos que os mesmos poderiam estar submetidos na evangelização nos dias de carnaval.



A forma com que esta festa da carne é realizada no Brasil, alcança uma dimensão espiritual de densas trevas; onde a anarquia, o vandalismo, a sensualidade, a promiscuidade, a violência e outras abominações do tipo são atuantes, em corpos, mentes e corações dos adoradores do deus deste século. Portanto, não seria prudente expor a Igreja de Cristo (ovelhas) a pregar o Evangelho para aqueles que não estão interessados em ouvir as palavras de vida eterna.

Analisando do ponto de vista governamental, o Estado torna-se conivente com o pretexto de se tratar de uma festa popular, como também algumas autoridades constituídas vêem nesta grande concentração de pessoas, mais uma oportunidade de levantarem suas bandeiras partidárias com objetivos meramente eleitoreiros. Assim sendo, a baderna oficializa-se e organiza-se de forma  visivelmente depravada.


OBSERVAÇÃO
Os que não se encontram no "camarote da observação" e sim na "arquibancada" e as vezes na "geral",  de quem não tem o privilégio de morar na Zona Sul e sim em Subúrbios, quando não em Periferias.


CHEGO A SEGUINTE CONCLUSÃO

Os templos deveriam abrir nos dias de carnaval para que seus membros pudessem frequentá-los somente na parte da manhã, período este em que os foliões encontram-se dormindo. Quanto ao horário noturno, o templo não deveria abrir suas portas, pois os transportes de massa estariam abarrotados dos admiradores do carnaval assim como praças e ruas, estariam com seus espaços ocupados com blocos carnavalescos e foliões dificultando também o tráfego de veículos, e consequentemente, o transitar dos cristãos aos seus respectivos Templos.




Enquanto isso, no evangelismo durante o carnaval...


PRUDÊNCIA
Com relação ao Evangelismo noturno, não creio que esta exposição ao carnaval pudesse render frutos, a não ser que: Os templos permanecessem abertos somente com obreiros consagrados para a missão de receber os necessitados de socorro espiritual, mesmo vindo do carnaval, libertando-os do engano de Satanás e acolhendo-os junto ao Corpo de Cristo, com a pregação do Evangelho da Paz.

E os que não estiverem preparados para essa Missão, que não exponha a Igreja ao perigo.   
Ao contrário, que prudentemente conduzam suas ovelhas para local apropriado (retiro), onde haja oração, intercessão e estudo das Boas Novas do Evangelho de Cristo.




Bloco Carnavalesco Gospel
"Cara de Leão"

ATENÇÃO
Não se espelhem em líderes que expõe e manipulam suas ovelhas, visando interesses eleitoreiros, haja vista"As marchas para Jesus", as quais tem elegido alguns pseudos cristãos e outros interessados no poder de influência e de manipulação desses mesmos dirigentes evangélicos, os quais fazem barganhas política para alcançarem seus objetivos, sem no entanto terem a direção do Espírito Santo para tal manifestação; já que, o Senhor Jesus não precisa de nenhum tipo de marcha e muito menos de blocos carnavalescos gospel.







SEJAMOS PORTANTO:
"Prudentes como as serpentes e símplices como as pombas".
Mateus  10. 16b


Paz seja com todos!

Discípulo de Cristo,
JC de Araújo Jorge

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