terça-feira, 21 de janeiro de 2014

O DÍZIMO NA LEI




Escribas e Fariseus


Enquanto a Lei e os Profetas exigiam a prática da ordenança dos dízimos do povo da Aliança Levítica, era profetizada a liberdade de contribuição para o povo da Nova Aliança
(para o cristianismo).


Devemos aceitar e concordar, também e principalmente, com a cobrança do DÍZIMO durante a dispensação da Lei, visto que em tal época a nação também era, politicamente, administrada pelas autoridades religiosas; e o DÍZIMO (o imposto de renda) aparecia naquela dispensação como ordenança de Deus; e todo o povo que vivia sob a Lei, deveria praticá-lo.
O DÍZIMO na Lei aparece pela primeira vez em Levítico 27.30-34. O texto nos mostra que deveria ser dado o dízimo do campo, da semente do campo, do fruto das árvores, das vacas, das ovelhas e de tudo que passasse debaixo da vara.
Os dízimos deveriam ser observados de forma rigorosa, pois eram considerados santos ao Senhor (Lv 27.32).
Deveriam ser levados aos levitas, porque o Senhor lhes dera por herança, pelo serviço que exerciam na tenda da congregação (Nm 18.21).
Os levitas deveriam levar aos sacerdotes o dízimo dos dízimos (o centésimo da renda do povo), como ordenava a Lei (Nm 18.26; Ne 10.38).
A cada 3 anos o povo deveria recolher os dízimos da colheita para que houvesse alimentos em suas cidades para o levita, o estrangeiro, o órfão e a viúva (Dt 14.28-29; 26.12-14).
O versículo 10 do capítulo 3 de Malaquias nos fala que o dízimo era para que houvesse mantimento na casa de Deus.
Na Lei, o homem que não fosse dizimista era considerado ladrão e estaria debaixo da maldição, por não cumprir tal ordenança da Lei (Ml 3.8 ; Gl 3.10).
Então, fica claro que aquele povo deveria dizimar, pois fazia parte das ordenanças do Senhor aos que estavam debaixo da Lei.

Todavia, devemos rejeitar a exigência do dízimo no Cristianismo, por ele ser exclusividade do Velho Testamento e não um mandamento cristão. A prática da lei do dízimo é, na verdade, proveitosa, se o tal guardar toda a Lei (viver segundo a Lei).

Esta foi a advertência do apóstolo Paulo aos romanos que insistiam na prática da circuncisão, dizendo: “Porque a circuncisão é, na verdade, proveitosa, se tu guardares a lei” (Rm 2.25).
E a advertência de Jesus aos fariseus dizimistas, que não guardavam toda a Lei foi: “Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! Pois que dizimais a hortelã, o endro e o cominho, e desprezais o mais importante da lei” (Mt 23.23).
Se alguém quer viver debaixo da Lei, tem que ser íntegro na sua prática, sem tropeçar em um só ponto (Tg 2.10). Neste caso a sua salvação seria pelas obras da Lei, e não pela Graça de Cristo (Gl 5.4).

Malaquias profetiza o fim da lei do dízimo e a liberdade de contribuição para o cristianismo

Ao mesmo tempo em que a Lei e os Profetas exigiam a prática da ordenança dos dízimos do povo da Aliança Levítica, era profetizada a liberdade de contribuição para o povo da Graça.
Motivo pelo qual, para os cristãos, a Lei e os Profetas duraram até João Batista (Mt 11.13).

Porque com a pregação de João, deu-se a transição da Lei para a Graça; bem compreendido, para aqueles que aceitam a salvação pela Graça de Cristo.
A Lei profetizou o seu próprio fim; é o que justifica a expressão de Paulo aos gálatas, quando declara: “Eu pela lei estou morto para a lei para viver para Cristo” (Gl 2.19).
No capítulo 3 do livro de Malaquias, a Palavra de Deus faz menção da contribuição do povo da Lei mosaica, e também da contribuição do povo da Graça (do cristianismo).

Nota-se que antes de a Palavra de Deus exigir a cobrança do dízimo do povo da Aliança Levítica, impondo a sua prática sob pena da maldição da Lei (Ml 3.8-10), profetiza o fim do dízimo e a liberdade de contribuição para o cristianismo (Malaquias 3.1-5).

No versículo 3 diz: trarão ofertas em justiça, e no versículo 4, que a oferta será agradável ao Senhor como nos dias antigos, como nos primeiros anos.
Esses dias antigos e os primeiros anos mencionados neste versículo referem-se à saída do povo do Egito, aos primeiros anos da caminhada; pois sabe-se que nesse tempo não era aplicada a cobrança do dízimo.

Segundo a Bíblia Sagrada, a ordenança dos dízimos já havia sido promulgada, mas a sua prática só começaria após a entrada na terra prometida (Dt 26.1-12). Até então, eram feitas ofertas espontâneas (Ex 36.2-7; 35.4-29; Nm 7.1-8; 31.48-54).

Porém, o povo contribuía com tanto amor e com o coração tão voltado para a obra de Deus, de maneira que sobejavam ofertas. Algumas vezes, Moisés tinha que pedir ao povo que parasse de contribuir (Ex 36.5-7).
Essa agradável abundância de contribuição era proporcionada pelo amor e prontidão de vontade do povo.

A generosidade do povo para com a obra de Deus naqueles primeiros anos se tornou muito comentada entre o povo israelita, de maneira que Deus chega a citá-la como exemplo para o cristianismo.
Observe o leitor que, quando a determinação de contribuição financeira, da parte de Deus, é direcionada ao cristianismo, a palavra “dízimo” desaparece, e muda a expressão para: “Ofertas em Justiça” (Ml 3.3).

Quanto à ideia de praticar o dízimo por ter sido uma obra praticada antes da Lei, e inclusive por Abraão, é expressamente censurada pelas Escrituras Sagradas.
Pois não se pode, de forma alguma, aplicar uma obra dessa natureza ao cristianismo, pelo fato de ter sido praticada por Abraão!

Alguns crentes da igreja da Galácia persistiam na prática da circuncisão, certamente com a ideia de ter sido uma obra praticada antes da Lei, e inclusive por Abraão, porém, foram advertidos pelo apóstolo Paulo, que lhes disse:
se o crente se circuncidar, Cristo para nada aproveita e o tal está 
obrigado a guardar toda a lei
(Gl 5.2-4)
e acrescentou, dizendo que isso lhes separaria da Graça de Cristo
 (Gl 5.4).

Paz seja com todos!
JC de Araújo Jorge

domingo, 12 de janeiro de 2014

O DÍZIMO ANTES DA LEI



ABRÃO E MELQUISEDEQUE


                Se Abraão vivesse na época do cristianismo, provavelmente não daria continuidade a algumas obras que praticara antes da Lei, como: circuncisão, sacrifícios de animais, nem tampouco a lei do dízimo; pois Abraão amava verdadeiramente a Deus e sempre preferiu servi-Lo de acordo com a Sua perfeita vontade.


Muitos obreiros religiosos aplicam a lei do dízimo ao cristianismo, sob alegação de o dízimo ter sido praticado antes da Lei e inclusive pelo patriarca Abraão; mas, tal alegação não tem fundamento espiritual; pois vale lembrar que nem todas as obras praticadas anteriormente à Lei, inclusive por Abraão, podem ser aplicadas no cristianismo.
Antes da Lei, outras obras também eram praticadas por Abraão, como:
- Celebração de sacrifícios de animais (Gn 8. 20;  22. 13;  33. 20).
          - Circuncisão  (Gn 17. 10-11;  17. 23;  21. 04;  etc.).
        
Obras essas, praticadas anteriormente à Lei pelo povo de Deus, inclusive, obviamente, pelo patriarca Abraão. Porém todo cristão entende claramente, pelo ensinamento do Espírito Santo, que tais obras não devem ser aplicadas no cristianismo. Então, isto confirma que muitas das obras que foram praticadas antes da Lei e também por Abraão, não se enquadram na prática do verdadeiro cristianismo.
        
Quanto ao Dízimo, por ser o imposto de renda da nação, observa-se que só foi devidamente cobrado pelas autoridades eclesiásticas durante o tempo em que o ministério religioso era incorporado ao Estado, ou seja, unificado à administração política.
        
Por esse motivo Abraão deu o dízimo a Melquisedeque, porque Melquisedeque não era somente sacerdote, mas também era rei (era político) (Gn 14. 18 ;  Hb 7. 2).
        
Melquisedeque também governava o país. O dízimo sempre foi o imposto de renda da nação; uma parte era para a administração sacerdotal, outra se destinava à administração política, muito usada em Assistência Social.
        
O livro de Deuteronômio, 14. 28-29, diz que deveriam recolher os dízimos da colheita para que houvesse alimentos em suas cidades, para os levitas, o estrangeiro, o órfão e a viúva (Dt 14.  28-29;  26.  12-14).
        
Os dízimos deveriam ser levados, não aos sacerdotes, mas aos levitas (Ne 10.37).
        
Os levitas deveriam levar aos sacerdotes o dízimo dos dízimos, conforme a ordenança da Lei (Nm 18.26-28).
Aos sacerdotes era repassado, pelos levitas, somente um décimo do valor dos dízimos (o centésimo da renda do povo) o que se chama de “dízimo dos dízimos” (Ne 10.38; Nm 18.26-28).
        
No caso de Melquisedeque, coube a ele receber todo o dízimo, pelo fato de administrar os dois ministérios, o religioso e o político, pois era sacerdote, mas também era rei (Gn 14. 18; Hb 7. 2).
        
O dízimo (o imposto de renda) pertencia ao Reino de Deus em virtude de o país ser administrado religiosamente; pois sabemos que a religião e a política caminhavam juntas. Eram dois ministérios em uma só realidade. Mas o ministério cristão foi constituído, sem dúvida, separado da política.
        
É evidente que por Deus ter constituído o ministério de Sua Igreja totalmente separado do Estado, a administração política passou a pertencer exclusivamente ao reino deste mundo. E o ministério da Igreja de Cristo é totalmente desvinculado desse reino: são coisas distintas, o próprio Jesus declarou: “O meu Reino não é deste mundo” (Jo 18.36). Então entendemos, com esta declaração de Jesus, que o recebimento do imposto de renda (o dízimo) ficou somente a cargo do governo político.

 Porém, tanto no tempo da dispensação da Lei, como na época de Abraão, a administração religiosa era incorporada ao Estado. Por isso o ministério cristão não pode tomar por base e fundamento casos anteriores à Lei com o intuito de cobrar dízimo no cristianismo.
        
Observa-se que os que cobram o dízimo argumentam, baseando-se no fato de Abraão ter dado o dízimo por fé. Sendo assim, deveriam também pela mesma fé circuncidar-se e oferecer sacrifícios. Por acaso a circuncisão e os sacrifícios de Abraão, além de antecederem a Lei, também não foram praticados por fé?
        
Abraão foi o primeiro a praticar a obra da circuncisão (Gn 17. 10-11; 17. 23; 21. 04). Paulo, porém, escrevendo aos Gálatas, 5. 2-4, diz que se o crente se circuncidar, Cristo para nada aproveita e o tal está obrigado a guardar toda a Lei.
        
Abraão também oferecia sacrifícios de animais, mas como todos sabem, segundo o ensinamento do escritor aos Hebreus (Hb 10. 5-9), os sacrifícios já não são mais.
        
Desta forma, ainda que Abraão tenha vivido antes da Lei, não deixa de ser uma época em que muitas obras realizadas eram bem diferentes das obras do cristianismo. Pois antes da Lei a morte ainda reinava pelo pecado de Adão (Rm  5. 14).
        
Por que Abraão oferecia sacrifícios de animais e praticava a circuncisão? Provavelmente porque ainda não estava em prática a Graça da Salvação que há em Cristo Jesus.
        
Podemos afirmar, com absoluta certeza espiritual, que, se Abraão vivesse na época cristã, não praticaria tais obras.

“COMO A IGREJA PODE SE MANTER FINANCEIRAMENTE SEM O DÍZIMO?”

Segundo o Evangelho, a Igreja não deve se manter de dízimo, mas de ofertas voluntárias (da verdadeira contribuição cristã). Quando a Bíblia condena a cobrança de dízimo no cristianismo, não significa que está contrariando a prática das ofertas. Não se pode associar dízimo a contribuição cristã.
         O verdadeiro cristão, não depende da Lei do dízimo para poder contribuir. O obreiro apresenta as necessidades financeiras da obra de Deus, e o cristão, impulsionado pelo amor, abre o coração e contribui espontaneamente com o máximo que pode. Isto por amor e não para cumprir um percentual. Para o verdadeiro cristão contribuir não precisa estar debaixo da Lei do dízimo, mas apenas diante das necessidades da obra de Deus.
A cobrança de dízimo expressa falta de confiança na espiritualidade da igreja. Por esta razão está escrito que a lei não é feita para os cristãos, mas para os ímpios, para os profanos, para os que são contra a sã doutrina (I Tm 1. 9-10). Deus quer que deixemos o povo cristão em liberdade para contribuir. Portanto, não devemos mudar a doutrina cristã, mas sim aplicar o ensinamento genuíno do Novo Testamento, dizendo: 
Cada um contribua segundo propôs no seu coração; não com tristeza, ou por necessidade; porque Deus ama ao que dá com alegria” 
(2ª Co 9.7).



Paz seja com todos!
JC de Araújo Jorge

quinta-feira, 2 de janeiro de 2014

POR QUE MUITOS SÃO CHAMADOS, MAS POUCOS OS ESCOLHIDOS?



PARÁBOLA DAS BODAS (Mateus 22. 1 - 14)


22:1 ENTÃO Jesus, tomando a palavra, tornou a falar-lhes em parábolas, dizendo: 
22:2 O reino dos céus é semelhante a um certo rei que celebrou as bodas de seu filho; 
22:3 E enviou os seus servos a chamar os convidados para as bodas, e estes não quiseram vir. 
22:4 Depois, enviou outros servos, dizendo: Dizei aos convidados: Eis que tenho o meu jantar preparado, os meus bois e cevados já mortos, e tudo já pronto; vinde às bodas. 
22:5 Eles, porém, não fazendo caso, foram, um para o seu campo, outro para o seu tráfico; 
22:6 E os outros, apoderando-se dos servos, os ultrajaram e mataram. 
22:7 E o rei, tendo notícia disto, encolerizou-se e, enviando os seus exércitos, destruiu aqueles homicidas, e incendiou a sua cidade. 
22:8 Então diz aos servos: As bodas, na verdade, estão preparadas, mas os convidados não eram dignos. 
22:9 Ide, pois, às saídas dos caminhos, e convidai para as bodas a todos os que encontrardes. 
22:10 E os servos, saindo pelos caminhos, ajuntaram todos quantos encontraram, tanto maus como bons; e a festa nupcial foi cheia de convidados. 
22:11 E o rei, entrando para ver os convidados, viu ali um homem que não estava trajado com veste de núpcias. 
22:12 E disse-lhe: Amigo, como entraste aqui, não tendo veste nupcial? E ele emudeceu. 
22:13 Disse, então, o rei aos servos: Amarrai-o de pés e mãos, levai-o, e lançai-o nas trevas exteriores; ali haverá pranto e ranger de dentes. 
22:14 Porque muitos são chamados, mas poucos escolhidos. 


NICODEMOS VISITA  A JESUS (João 3. 1 - 15)

3:1 E HAVIA entre os fariseus um homem, chamado Nicodemos, príncipe dos judeus. 
3:2 Este foi ter de noite com Jesus, e disse-lhe: Rabi, bem sabemos que és Mestre, vindo de Deus; porque ninguém pode fazer estes sinais que tu fazes, se Deus não for com ele. 
3:3 Jesus respondeu, e disse-lhe: Na verdade, na verdade te digo que aquele que não nascer de novo, não pode ver o reino de Deus. 
3:4 Disse-lhe Nicodemos: Como pode um homem nascer, sendo velho? Pode, porventura, tornar a entrar no ventre de sua mãe, e nascer? 
3:5 Jesus respondeu: Na verdade, na verdade te digo que aquele que não nascer da água e do Espírito, não pode entrar no reino de Deus. 
3:6 O que é nascido da carne é carne, e o que é nascido do Espírito é espírito. 
3:7 Não te maravilhes de te ter dito: Necessário vos é nascer de novo. 
3:8 O vento assopra onde quer, e ouves a sua voz, mas não sabes de onde vem, nem para onde vai; assim é todo aquele que é nascido do Espírito. 
3:9 Nicodemos respondeu, e disse-lhe: Como pode ser isso? 
3:10 Jesus respondeu, e disse-lhe: Tu és mestre de Israel, e não sabes isto? 
3:11 Na verdade, na verdade te digo que nós dizemos o que sabemos, e testificamos o que vimos; e não aceitais o nosso testemunho. 
3:12 Se vos falei de coisas terrestres, e não crestes, como crereis, se vos falar das celestiais? 
3:13 Ora, ninguém subiu ao céu, senão o que desceu do céu, o Filho do homem, que está no céu. 
3:14 E, como Moisés levantou a serpente no deserto, assim importa que o Filho do homem seja levantado; 
3:15
 Para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna. 



ENTENDO A PARÁBOLA

Antes de concluir a parábola, existe menção a um rei (Deus) que quer celebrar as bodas de seu Filho, ou seja o casamento do Messias com sua noiva (Igreja). Inicialmente o convite é feito ao povo escolhido (judeus), mas os mesmos rejeitaram o chamado, maltratando e até matando os profetas que anunciaram o grande evento.

O rei observando que os convidados originais (judeus) não eram dignos pelos motivos acima, mandou convidar um povo não escolhido (gentios), de todas raças, línguas e nações. Esses são todos os CHAMADOS que recebem a Palavra do Evangelho em seu coração e que são convencidos pelo Espírito Santo: do pecado, da justiça e do juízo, ou seja, são os que nascem de novo para somente VER o Reino de Deus; sem contudo submeter-se ao senhorio do Espírito Santo mediante o Evangelho da Graça de Deus para viver em novidade de vida.  Portanto, é preciso nascer da água (Evangelho) e do Espírito para ENTRAR no Reino de Deus.


Conclui-se que, ao conhecermos a Verdade (Cristo Salvador), é necessário também permanecer no CAMINHO para que sejamos também ESCOLHIDOS,  e este Caminho não se resume somente em frequentar templos, mas sobretudo em ser dirigido pelo Espírito Santo, no sentido de observar as Escrituras e cumprir os mandamentos neotestamentários.

RESUMINDO:
 Os Chamados são todos os que recebem o Evangelho de Jesus Cristo. E os Escolhidos, são os poucos que perseveram até o fim para receberem a coroa da Vida. 


Paz Seja Convosco!
J.C.de Araújo Jorge
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